História

  • Na década de 90 (em 1997) o Prof. Dr. Hugo Moreira Soares ingressa na UFSC e inicia integrando o antigo LDPT (Laboratório de Desenvolvimento de Processos Tecnológicos). Baseando-se em sua vivência nos processos biológicos de tratamento de resíduos, no Instituto de Pesquisas do Estado de São Paulo (IPT) com a Digestão Anaeróbia e de seu doutorado na Universidade de Massachusetts com a Compostagem, deu prosseguimento a esta linha de pesquisa. Após longo período como membro do LDPT, houve uma reestruturação do espaço físico e, consequentemente, da composição dos laboratórios de pesquisa do EQA, integrando-se ao Laboratório de Engenharia de Bioprocessos, então chamado Engebio (atualmente chamado de LiEB) em 2004.
  • Os projetos gerenciados pelo professor Hugo iniciam-se com remoção de nitrogênio (N), assunto que, naquele momento, era pouco abordado no Brasil. As pesquisas se diversificaram, sempre buscando temas e abordagens inovadoras. Na área de remoção de nitrogênio podemos citar: Nitrificação/Desnitrificação, ANAMMOX, desnitrificação autotrófica e crescimento de biomassa algal. Seguiu-se com a remoção autotrófica de enxofre (S), recuperação avançada de petróleo (MEOR), poluentes emergentes (antibióticos), biorremediação de solos contaminados, e mais recentemente em biocélulas combustíveis (Microbial Fuel Cell – MFC) – com produção de energia, dessalinização e efeitos dos fármacos na inibição do tratamento biológicos. A aplicação desses processos abrangeu vários setores da indústria, como a suinocultura, tratamento de águas para potabilização, indústrias de couros, frigoríficos, psicultura, além do setor petroleiro.
  • Ao longo dos anos, foram estabelecidas parcerias com institutos de pesquisa nacionais, como a Embrapa e a Universidade da Região de Joinville, e várias universidades internacionais (e.g., Alemanha, Argentina, Estados Unidos, Holanda e Uruguai).
  • Em 2010 o laboratório se desligou do Engebio e passou a se chamar Laboratório de Tratamento Biológico de Resíduos – LTBR. Em 2018 o laboratório ganhou mais uma colaboradora, a docente Dra. Camila Michels, e atualmente supervisora do mesmo. Em 2019, o laboratório muda novamente de nome visando abranger todas as áreas que atua, passando a se chamar Laboratório de Biotecnologia Ambiental (Environmental Biotechnology Laboratory – e-biotech). Nessas mais de duas décadas, os integrantes do laboratório buscaram trabalhar com ineditismo e nisso sempre houve o enfrentamento de novos desafios por meio das tecnologias pouco estudadas, de cada época. Apesar das dificuldades, bons frutos foram colhidos e parcerias foram criadas. O e-biotech está localizado em instalações novas no prédio de laboratórios do EQA, ocupando 3 salas específicas para cada etapa das pesquisas ali realizadas. Ficou interessado (a) em nos conhecer? Venha ser e-biotech conosco, entre em contato e agende uma visita!

Confere abaixo a evolução do laboratório por meio das logos:

1997 2004 2010 2019