Muitas vezes, a água potável que consumimos está contaminada com os chamados poluentes emergentes, ou seja, compostos que ainda não são controlados ou fiscalizados pelos órgãos regulatórios. Isso ocorre, pois, as atuais Estações de Tratamento de Efluentes (ETE) não possuem tecnologia para remover tais compostos (fármacos, defensivos agrícolas, microplásticos, entre outros). Tais poluentes e seus metabólitos são moléculas ativas e podem causar danos ao meio ambiente e à saúde humana, mesmo em baixas concentrações (na ordem de ng.L-1 até μg.L-1). O e-biotech já realizou diversos estudos com o intuito de maximizar a degradação dos poluentes emergentes, através de rotas enzimáticas e bacterianas. Além de investigar a influência deles sobre os métodos tradicionais de tratamento (nitrificação, desnitrificação, digestão anaeróbia), ou seja, buscando compreender se esses compostos podem prejudicar a eficiência das ETEs existentes.